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Precariedades comprometem CVTs em municípios do Interior

Precariedades comprometem CVTs em municípios do Interior

Quinze anos após a inauguração do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Itaiçaba, o que se vê é um aparelho público sucateado, com pouca utilização. Das sete salas, onde estão incluídos três laboratórios, apenas duas estão sendo utilizadas. Os equipamentos estão expostos à infiltração e muitos se encontram enferrujados. Segundo a Prefeitura, uma reforma foi iniciada em 2009, mas não foi concluída pela gestão anterior.

A coordenadora da unidade, Adriana Ferreira dos Santos, informou que a situação da estrutura piorou depois da última cheia do Rio Jaguaribe, em 2009, que inundou a cidade. Os laboratórios de Química, Física e Biologia ficaram inoperantes. A água inundou as salas e molhou equipamentos, muitos estão enferrujados. No laboratório de Química há muita infiltração e há buracos no forro de gesso. "A pouca chuva que teve esse ano já foi o suficiente para alagar o laboratório", lamenta.

A situação é preocupante e não é diferente no laboratório de Biologia, que tem até um buraco na parede que dá acesso à parte externa do prédio. No laboratório de Informática, os computadores estão parados, aguardando a conclusão de um verdadeiro "desmanche", onde peças de computadores mais danificados são retiradas para fazer funcionar o restante. No momento, só há cursos na área de Gestão e Negócios, ministrados em uma sala polivalente. Após o conserto dos computadores, haverá cursos de Informática.

O assessor de Projetos, Convênios e Prestação de Contas da Prefeitura de Itaiçaba, o advogado Paulo Gadelha, informou que o recurso para reforma e ampliação da estrutura é de 2007, no valor de R$ 250 mil. A verba foi adquirida através de emenda parlamentar e foi liberada, em parcela única, em 2008. As obras começaram em 2009, após a enchente. Porém a Prefeitura não concluiu a obra, que está parada desde 2011. Ainda segundo o advogado, o atual prefeito José Orlando viabilizou junto com a Câmara Federal recursos para conclusão da obra.

O Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), responsáveis pelo gerenciamento e manutenção dos CVTs, foram procurados pela reportagem para falarem sobre a situação desta e de outras unidades que venham a estar em situação precária.

08 de MAR de 2014 às 06:21:48
Fonte: G1
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Quinze anos após a inauguração do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Itaiçaba, o que se vê é um aparelho público sucateado, com pouca utilização. Das sete salas, onde estão incluídos três laboratórios, apenas duas estão sendo utilizadas. Os equipamentos estão expostos à infiltração e muitos se encontram enferrujados. Segundo a Prefeitura, uma reforma foi iniciada em 2009, mas não foi concluída pela gestão anterior.

A coordenadora da unidade, Adriana Ferreira dos Santos, informou que a situação da estrutura piorou depois da última cheia do Rio Jaguaribe, em 2009, que inundou a cidade. Os laboratórios de Química, Física e Biologia ficaram inoperantes. A água inundou as salas e molhou equipamentos, muitos estão enferrujados. No laboratório de Química há muita infiltração e há buracos no forro de gesso. "A pouca chuva que teve esse ano já foi o suficiente para alagar o laboratório", lamenta.

A situação é preocupante e não é diferente no laboratório de Biologia, que tem até um buraco na parede que dá acesso à parte externa do prédio. No laboratório de Informática, os computadores estão parados, aguardando a conclusão de um verdadeiro "desmanche", onde peças de computadores mais danificados são retiradas para fazer funcionar o restante. No momento, só há cursos na área de Gestão e Negócios, ministrados em uma sala polivalente. Após o conserto dos computadores, haverá cursos de Informática.

O assessor de Projetos, Convênios e Prestação de Contas da Prefeitura de Itaiçaba, o advogado Paulo Gadelha, informou que o recurso para reforma e ampliação da estrutura é de 2007, no valor de R$ 250 mil. A verba foi adquirida através de emenda parlamentar e foi liberada, em parcela única, em 2008. As obras começaram em 2009, após a enchente. Porém a Prefeitura não concluiu a obra, que está parada desde 2011. Ainda segundo o advogado, o atual prefeito José Orlando viabilizou junto com a Câmara Federal recursos para conclusão da obra.

O Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), responsáveis pelo gerenciamento e manutenção dos CVTs, foram procurados pela reportagem para falarem sobre a situação desta e de outras unidades que venham a estar em situação precária.

08 de MAR de 2014 às 06:21:48
Fonte: G1