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Detidos durante ato contra Copa em SP seguirão presos, decide juiz

Sandro Pacheco aceitou pedido do MP para determinar prisão preventiva

O juiz Sandro Rafael Barbosa Pacheco decidiu nesta quinta-feira (26) que os manifestantes Rafael Marques Lusvarghi, de 29 anos, e Fábio Hideki Harano, de 26 anos, seguirão presos. O magistrado converteu a prisão em flagrante da dupla em prisão preventiva.

Rafael Lusvarghi e Fábio Harano estão presos desde segunda-feira (23) por suspeita de depredação durante ato contra a Copa em São Paulo. A dupla foi indiciada por cinco crimes: associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, incitação à violência, resistência e desobediência.

Com a decisão tomada na primeira instância da Justiça, os manifestantes podem seguir presos até que sejam julgados ou que um recurso seja apreciado. Em sua decisão, o juiz cita que a Defensoria Pública de São Paulo entrou na Justiça com um pedido de liberdade provisória.

Entretanto, de acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o juiz Sandro Pacheco optou apenas por apreciar e dar prosseguimento ao pedido do Ministério Público. Ele não divulgou análise específica para o pedido da Defensoria, segundo o TJ-SP.

Transferência
Rafael Lusvarghi, que é professor de inglês e assistente de help desk, e Fábio Harano, que é estudante e servidor da USP, foram transferidos na quarta-feira (25).

Como é ex-policial militar, Rafael Lusvarghi seguiu para uma cela do 8º Distrito Policial, Brás, na Zona Leste, por questões de segurança. Lá ficam ex-agentes do estado detidos. Se fosse para um presídio comum, ele correria o risco de ser agredido pelos demais presos que não toleram a convivência com ex-policiais.

Fábio Harano, que tinha sido levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste, acabou transferido para Tremembé, onde estão condenados de casos que tiveram repercussão. Nesta penitenciária estão, por exemplo, Alexandre Nardoni, preso pelo assassinato da filha Isabella; e Lindemberg Alves, que matou a ex-namorada Eloá Pimentel.

Prisão durante ato
A dupla foi detida na Avenida Paulista por suspeita de atuar como black blocs no final da manifestação de segunda. A Defensoria Pública nega que eles sejam adeptos da tática black bloc, que consiste em depredar o patrimônio público e privado como forma de protesto.

De acordo com os policiais que os prenderam, Rafael Lusvarghi teria sido filmado pelos agentes depredando uma banca de jornais e Fabio estaria portando coquetel molotov além de usar a internet para convocar manifestantes para ações de quebra-quebra.

No mesmo dia, um outro rapaz foi pego supostamente com maconha, mas foi liberado após ter sido autuado por porte de entorpecente.

27 de JUN de 2014 às 10:04:40
Fonte: G1
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O juiz Sandro Rafael Barbosa Pacheco decidiu nesta quinta-feira (26) que os manifestantes Rafael Marques Lusvarghi, de 29 anos, e Fábio Hideki Harano, de 26 anos, seguirão presos. O magistrado converteu a prisão em flagrante da dupla em prisão preventiva.

Rafael Lusvarghi e Fábio Harano estão presos desde segunda-feira (23) por suspeita de depredação durante ato contra a Copa em São Paulo. A dupla foi indiciada por cinco crimes: associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, incitação à violência, resistência e desobediência.

Com a decisão tomada na primeira instância da Justiça, os manifestantes podem seguir presos até que sejam julgados ou que um recurso seja apreciado. Em sua decisão, o juiz cita que a Defensoria Pública de São Paulo entrou na Justiça com um pedido de liberdade provisória.

Entretanto, de acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o juiz Sandro Pacheco optou apenas por apreciar e dar prosseguimento ao pedido do Ministério Público. Ele não divulgou análise específica para o pedido da Defensoria, segundo o TJ-SP.

Transferência
Rafael Lusvarghi, que é professor de inglês e assistente de help desk, e Fábio Harano, que é estudante e servidor da USP, foram transferidos na quarta-feira (25).

Como é ex-policial militar, Rafael Lusvarghi seguiu para uma cela do 8º Distrito Policial, Brás, na Zona Leste, por questões de segurança. Lá ficam ex-agentes do estado detidos. Se fosse para um presídio comum, ele correria o risco de ser agredido pelos demais presos que não toleram a convivência com ex-policiais.

Fábio Harano, que tinha sido levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste, acabou transferido para Tremembé, onde estão condenados de casos que tiveram repercussão. Nesta penitenciária estão, por exemplo, Alexandre Nardoni, preso pelo assassinato da filha Isabella; e Lindemberg Alves, que matou a ex-namorada Eloá Pimentel.

Prisão durante ato
A dupla foi detida na Avenida Paulista por suspeita de atuar como black blocs no final da manifestação de segunda. A Defensoria Pública nega que eles sejam adeptos da tática black bloc, que consiste em depredar o patrimônio público e privado como forma de protesto.

De acordo com os policiais que os prenderam, Rafael Lusvarghi teria sido filmado pelos agentes depredando uma banca de jornais e Fabio estaria portando coquetel molotov além de usar a internet para convocar manifestantes para ações de quebra-quebra.

No mesmo dia, um outro rapaz foi pego supostamente com maconha, mas foi liberado após ter sido autuado por porte de entorpecente.

27 de JUN de 2014 às 10:04:40
Fonte: G1