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Fortaleza tem maior inflação do país em abril, segundo pesquisa IBGE

Em Fortaleza, IPCA de abril ficou em 1,08%, No Brasil, variação foi 0,67%. No acumulado de12 meses a inflação, em Fortaleza, ficou em 5,63%.

Usado como base para as metas do governo federal, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril em Fortaleza ficou em 1,08%, o maior índice do país, superior ao registrado no mês de março, de 0,70%. No ano, incluindo os números de abril, o IPCA acumula variação de 2,44% e, em 12 meses, 5,63%, dentro do teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%. O IPCA é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, dentre os índices regionais, os maiores foram os de Fortaleza e Porto Alegre, ambos com 1,08%. Em Fortaleza, os alimentos consumidos em casa (2,68%) situaram-se bem acima da média nacional (1,52%). Em Porto Alegre a alta foi decorrente do resultado de ônibus urbano (3,93%), que refletiu o reajuste de 5,36%, em vigor a partir do dia 7 de abril, além da energia elétrica (2,73%), com reajuste de 28,86% nas tarifas de uma das concessionárias desde o dia 19 de abril.

No Brasil, o IPCA de abril apresentou variação de 0,67% e ficou abaixo da taxa de 0,92% registrada no mês de março em 0,25 ponto percentual. Com isso, a variação foi para 2,86% nos primeiros quatro meses do ano, acima da taxa de 2,50% do mesmo período de 2013. Considerando os últimos 12 meses o índice ficou em 6,28%, acima dos 6,15% registrado nos 12 meses anteriores.

Os dois grupos que mais exerceram influência sobre o IPCA de abril – o de alimentação e bebidas, e o de transporte – tiveram suas taxas reduzidas de 1,92% para 1,19%, e de 1,38% para 0,32%, respectivamente. No grupo alimentação e bebidas, subiram menos os preços dos alimentos consumidos dentro de casa, de 2,43% para 1,52%, e fora de casa, de 0,96% para 0,57%. O tomate, que foi considerado um dos grandes vilões da inflação de alimentos do ano passado e chegou a ficar 32,85% mais caro em março, desacelerou para 1,94% em abril.

Para a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, demanda e problemas climáticos vêm afetando os preços dos alimentos. “Quando a renda aumenta, você tem uma pressão sobre os preços dos alimentos, os serviços também. E também têm acontecido os efeitos climáticos, não só no Brasil, como em outros países. Então, demanda e problemas climáticos vêm afetando os preços dos alimentos”, afirmou a coordenadora.

O IBGE explicou ainda que o preço das carnes foi diretamente afetado pelo período de estiagem. Outro destaque nos alimentos e bebidas foi a cerveja, que teve demanda aumentada por conta do período da Copa do Mundo.

10 de JUN de 2014 às 08:12:19
Fonte: G1
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Usado como base para as metas do governo federal, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril em Fortaleza ficou em 1,08%, o maior índice do país, superior ao registrado no mês de março, de 0,70%. No ano, incluindo os números de abril, o IPCA acumula variação de 2,44% e, em 12 meses, 5,63%, dentro do teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%. O IPCA é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, dentre os índices regionais, os maiores foram os de Fortaleza e Porto Alegre, ambos com 1,08%. Em Fortaleza, os alimentos consumidos em casa (2,68%) situaram-se bem acima da média nacional (1,52%). Em Porto Alegre a alta foi decorrente do resultado de ônibus urbano (3,93%), que refletiu o reajuste de 5,36%, em vigor a partir do dia 7 de abril, além da energia elétrica (2,73%), com reajuste de 28,86% nas tarifas de uma das concessionárias desde o dia 19 de abril.

No Brasil, o IPCA de abril apresentou variação de 0,67% e ficou abaixo da taxa de 0,92% registrada no mês de março em 0,25 ponto percentual. Com isso, a variação foi para 2,86% nos primeiros quatro meses do ano, acima da taxa de 2,50% do mesmo período de 2013. Considerando os últimos 12 meses o índice ficou em 6,28%, acima dos 6,15% registrado nos 12 meses anteriores.

Os dois grupos que mais exerceram influência sobre o IPCA de abril – o de alimentação e bebidas, e o de transporte – tiveram suas taxas reduzidas de 1,92% para 1,19%, e de 1,38% para 0,32%, respectivamente. No grupo alimentação e bebidas, subiram menos os preços dos alimentos consumidos dentro de casa, de 2,43% para 1,52%, e fora de casa, de 0,96% para 0,57%. O tomate, que foi considerado um dos grandes vilões da inflação de alimentos do ano passado e chegou a ficar 32,85% mais caro em março, desacelerou para 1,94% em abril.

Para a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, demanda e problemas climáticos vêm afetando os preços dos alimentos. “Quando a renda aumenta, você tem uma pressão sobre os preços dos alimentos, os serviços também. E também têm acontecido os efeitos climáticos, não só no Brasil, como em outros países. Então, demanda e problemas climáticos vêm afetando os preços dos alimentos”, afirmou a coordenadora.

O IBGE explicou ainda que o preço das carnes foi diretamente afetado pelo período de estiagem. Outro destaque nos alimentos e bebidas foi a cerveja, que teve demanda aumentada por conta do período da Copa do Mundo.

10 de JUN de 2014 às 08:12:19
Fonte: G1