O Instituto Doutor José Frota (IJF), maior hospital de urgência e emergência do Ceará, já está com 13 catracas eletrônicas e sistema de triagem para acesso às dependências da unidade. A medida tem objetivo de garantir mais segurança aos pacientes do IJF.
Atualmente, as catracas estão em fase de testes e até o fim do mês de setembro devem começar a funcionar. “Nós não temos ainda uma data definida, mas esperamos, até o fim deste mês, que possamos estar operando as catracas eletrônicas de forma definitiva”, explicou o chefe da segurança da unidade, Clínio Alves.
De acordo com a assistente social da unidade hospital, Viviane Bezerra, quem chegar ao hospital para entrar terá que apresentar carteira de identidade ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
“Estamos alertando a população do Ceará que, quando vier ao IJF, trazer sua documentação com foto, identidade, para que possa acessar o hospital”, disse.
Viviane Bezerra explica que o visitante, antes de entrar ao hospital, vai ter que se dirigir ao balcão de atendimento. Depois, fazer o cadastro, com biometria e foto. Somente depois o visitante vai se dirigir para o interior do hospital.
Ainda segundo Viviane Bezerra, pacientes em estados graves não precisam realizar o cadastro, apenas os familiares.
“No caso de pacientes graves não será necessário o cadastro. Para os pacientes de risco um, os pacientes em estado grave, não será necessário fazer o cadastro. Quem vai ser cadastrado será o familiar no setor de acolhimento do hospital”, disse.
Com o novo sistema, serão realizadas mudanças no acesso ao hospital. Os funcionários e acompanhantes deverão entrar no IJF apenas pelo subsolo. Já na porta principal da emergência só será permitida a entrada de pacientes que chegarem de maca ou de cadeira de rodas.
Uma outra porta da emergência será liberada para os acompanhantes dos pacientes da emergência e para os pacientes que estiverem andando e que passarão pela classificação de risco.
Crimes e fugas
O IJF recebe vários presos e suspeitos de cometerem crimes, o que leva a ações de represália entre bandidos dentro ou próximo do hospital. Em 5 de abril deste ano, Lucivando Silva de Lima, de 34 anos, foi morto com cinco tiros dentro do IJF. No mês seguinte, um preso que passou por cirurgia na unidade fugiu após a conclusão do procedimento médico.