Os contribuintes que optaram pelo parcelamento do imposto do IPVA têm até hoje para efetuar o pagamento, sem juros, da primeira parcela. A quitação pode ser feita nas agências do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Banco do Nordeste, casas lotéricas, nas Farmácias Pague Menos e nos demais bancos credenciados. O pagamento online está disponível apenas para os correntistas do Banco do Brasil e Bradesco, que também tem a opção de quitar o imposto por meio de cartão de crédito, emitido pelas duas instituições.
Para os que não receberam o boleto via Correios, é possível requerer a segunda via gratuita pelo o site da Secretaria da Fazenda do Estado – Sefaz ou em um dos seis núcleos da instituição, os Cexats, distribuídos nos bairros da Capital.
A opção do parcelamento foi dividida em quatro parcelas vincendas até o dia 14 de cada mês, respectivamente. De acordo com José Carlos Cavalcante, coordenador da administração tributária, aqueles que não conseguirem liquidar a primeira parcela hoje, podem solicitar os boletos com juros pela internet.
“Os boletos vencidos também podem ser impressos através do site da Secretaria. Os juros são calculados automaticamente e já saem no valor total”. No último dia 31, o órgão arrecadou os vencimentos que liquidaram o imposto à vista. A Secretaria, por meio de sua assessoria de imprensa, divulgará até o próximo dia 20 o total arrecado desses tributos.
Para os proprietários ou condutores de motocicletas de até 125 cilindradas, que não sofreram registro de infração de trânsito em 2013, este ano podem contar com uma redução de 50% no valor total do imposto.
Mais de 1,8 milhão de veículos são tributáveis no Estado, segundo dados da Sefaz. A estimativa de arrecadação do imposto este ano é de cerca de R$ 600 milhões, segundo previsão do Secretário da Fazenda do Estado do Ceará, João Marcos Maia, anunciada em dezembro. O órgão contabilizou em 2013 mais de R$ 535 milhões recolhidos.
Neste ano, o pagamento do IPVA parcelado foi adiado para o mês de fevereiro. Segundo a Secretaria, a mudança se deu a fim de aliviar a concentração de contas dos cidadãos no começo do ano com débitos como o IPTU, as despesas escolares e outras obrigações mensais dos contribuintes nesse período.