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Lojas contabilizam prejuízo em Abreu e Lima depois de greve da PM

Com lixo e falta de produtos, comerciantes deixam de abrir lojas.

Esta sexta-feira (16) foi dia de juntar o lixo, organizar produtos que sobraram e contabilizar o prejuízo nas lojas que foram saqueadas em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. Das mais de cem lojas que foram invadidas na cidade, durante a greve da Polícia Militar em Pernambuco, muitas delas estavam com avisos nas grades informando a falta de condições para abrir as portas. “Hoje não temos condições de abrir, vamos dar início ao processo de balanço para saber o tamanho do prejuízo que tivemos na loja”, informa o gerente de um dos estabelecimentos saqueados, Elinielson Feliciano da Silva.

Apesar da volta da PM às ruas, muitos comerciantes ainda não sentem confiantes e algumas lojas reforçaram a segurança para o expediente desta sexta. “Estamos com medo, a gente não sabe o que pode acontecer, tanto é que estamos com um ferro na porta, porque a qualquer momento podemos fechar também”, contou a vendedora Mirelle Santos.

O prejuízo do comércio ainda não foi calculado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Abreu e Lima. Os moradores, no entanto, não conseguem esquecer da confusão que se espalhou em alguns pontos da cidade. “O que a gente passou vai ser difícil de esquecer. Agora eu espero que a segurança volte em Abreu e Lima, pois a gente não imaginava que aqui tinha tanta gente que pudesse se aproveitar de oportunidades para roubar”, disse a técnica em enfermagem Valdilene Pinheiro.

Prejuízos
Nem a CDL de Abreu e Lima nem o Sindicato das Empresas no Comércio e Serviços do Eixo Norte (Sindinorte) conseguiram calcular, exatamente, de quanto foi o prejuízo causado pelas depredações no comércio da cidade. Inicialmente, a CDL trabalhava com a quantia de R$ 1 bilhão de prejuízo, mas de acordo com o presidente Evandro Alves de Lima, o número se referia a uma previsão feita caso a greve durasse cinco dias e todo o eixo norte do estado fosse afetado por depredações.

“Essa expectativa seria dos cinco dias em todo o eixo norte, que incluem Abreu e Lima, Igarassu, Olinda, Paulista, Itamaracá e Itapissuma. Nós da CDL e do Sindinorte fizemos um cálculo acreditando que a greve ia durar cinco dias, somando o dinheiro dos produtos saqueados e o que as lojas deixariam de ganhar sem as vendas”, disse Evandro Alves.

Ele ressalta que na próxima semana será feita uma reunião com os comerciantes que tiveram prejuízos com a greve. “Vamos tentar remediar o que houve. Temos lojas que tiveram toda a mercadoria roubada; algumas com 20% ou 30% do material roubado; tem umas que vão passar mais de uma semana para reabrir. Tem até comerciante que está pensando na possibilidade de fechar uma das lojas que tem por causa do que aconteceu”, afirma.

17 de JUN de 2014 às 08:25:52
Fonte: G1
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Esta sexta-feira (16) foi dia de juntar o lixo, organizar produtos que sobraram e contabilizar o prejuízo nas lojas que foram saqueadas em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. Das mais de cem lojas que foram invadidas na cidade, durante a greve da Polícia Militar em Pernambuco, muitas delas estavam com avisos nas grades informando a falta de condições para abrir as portas. “Hoje não temos condições de abrir, vamos dar início ao processo de balanço para saber o tamanho do prejuízo que tivemos na loja”, informa o gerente de um dos estabelecimentos saqueados, Elinielson Feliciano da Silva.

Apesar da volta da PM às ruas, muitos comerciantes ainda não sentem confiantes e algumas lojas reforçaram a segurança para o expediente desta sexta. “Estamos com medo, a gente não sabe o que pode acontecer, tanto é que estamos com um ferro na porta, porque a qualquer momento podemos fechar também”, contou a vendedora Mirelle Santos.

O prejuízo do comércio ainda não foi calculado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Abreu e Lima. Os moradores, no entanto, não conseguem esquecer da confusão que se espalhou em alguns pontos da cidade. “O que a gente passou vai ser difícil de esquecer. Agora eu espero que a segurança volte em Abreu e Lima, pois a gente não imaginava que aqui tinha tanta gente que pudesse se aproveitar de oportunidades para roubar”, disse a técnica em enfermagem Valdilene Pinheiro.

Prejuízos
Nem a CDL de Abreu e Lima nem o Sindicato das Empresas no Comércio e Serviços do Eixo Norte (Sindinorte) conseguiram calcular, exatamente, de quanto foi o prejuízo causado pelas depredações no comércio da cidade. Inicialmente, a CDL trabalhava com a quantia de R$ 1 bilhão de prejuízo, mas de acordo com o presidente Evandro Alves de Lima, o número se referia a uma previsão feita caso a greve durasse cinco dias e todo o eixo norte do estado fosse afetado por depredações.

“Essa expectativa seria dos cinco dias em todo o eixo norte, que incluem Abreu e Lima, Igarassu, Olinda, Paulista, Itamaracá e Itapissuma. Nós da CDL e do Sindinorte fizemos um cálculo acreditando que a greve ia durar cinco dias, somando o dinheiro dos produtos saqueados e o que as lojas deixariam de ganhar sem as vendas”, disse Evandro Alves.

Ele ressalta que na próxima semana será feita uma reunião com os comerciantes que tiveram prejuízos com a greve. “Vamos tentar remediar o que houve. Temos lojas que tiveram toda a mercadoria roubada; algumas com 20% ou 30% do material roubado; tem umas que vão passar mais de uma semana para reabrir. Tem até comerciante que está pensando na possibilidade de fechar uma das lojas que tem por causa do que aconteceu”, afirma.

17 de JUN de 2014 às 08:25:52
Fonte: G1