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Bolsonaro decide nesta semana quem é novo ministro da Educação

o presidente Jair Bolsonaro retomou a busca por um novo ministro da Educação

Como a CNN antecipou, nesse sábado (5), o presidente Jair Bolsonaro retomou a busca por um novo ministro da Educação após desistir do nome de Renato Feder. O fim de semana foi de novas consultas para a escolha, que pode ser anunciada nesta segunda-feira (6). O Planalto diz que desta semana não passa.

Cotado a ministro da Educação, o educador Aristides Cimadon vem a Brasília para reunião com Bolsonaro, nesta segunda. O nome dele foi indicado por parlamentares de Santa Catarina. Cimadon tem 70 anos, é reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, tem graduação em Filosofia e Pedagogia, pela Universidade de Passo Fundo e bacharelado em Direito pela instituição onde hoje é reitor. Em 2017, ele abriu as portas da Universidade para sediar palestras do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente.

Segundo a plataforma de currículo Lattes, o reitor atualizou seus dados pela última vez na quinta-feira (2), antes de seu nome passar a ser divulgado pela imprensa como cotado para o MEC.  

É descrito por apoiadores como alguém conciliador, de "fala mansa" e que "não vai trazer problemas para Bolsonaro". Um conterrâneo dele defendeu que será difícil encontrar uma "falta grave" no histórico de Aristides.

Outro nome que cresceu na bolsa de apostas é o da secretária nacional de Educação Básica, Ilona Becskeházy. Ela já conversou pessoalmente com Bolsonaro há três semanas, antes da escolha de Carlos Alberto Decotelli para o MEC.

O nome dela passou a ser apontado como favorito para o ministério, até mesmo por deputados federais bolsonaristas, que apoiavam a indicação de Sérgio Sant'ana, assessor especial do órgão, para o comando da pasta.  

Doutora em política educacional pela USP, Ilona assumiu a secretaria no MEC em abril. Ela é uma das autoras do currículo de Língua Portuguesa em Sobral (CE), uma das referências na educação pública brasileira.  

Em um dos cenários construídos por apoiadores do Planalto, Ilona seria ministra e Santanna, secretário executivo da pasta.

Feder

O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, se manifestou neste domingo (5), de acordo com ele, "diante de muitas informações falsas divulgadas ao meu respeito". 

Feder rebateu pontos do dossiê produzido contra ele por integrantes da chamada ala ideológica do governo e que CNN divulgou em primeira mão. Ele reafirmou sua formação, experiência, negou relação com partidos, ONGs e o tema ideologia de gênero.

"Tenho convicção de que a minha missão de vida é ajudar na educação do nosso país, sinto-me feliz fazendo esse trabalho e podendo devolver ao Brasil um pouco das bênçãos que recebi na vida", disse.

06 de JUL de 2020 às 09:28:13
Fonte: CNN BRASIL
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Como a CNN antecipou, nesse sábado (5), o presidente Jair Bolsonaro retomou a busca por um novo ministro da Educação após desistir do nome de Renato Feder. O fim de semana foi de novas consultas para a escolha, que pode ser anunciada nesta segunda-feira (6). O Planalto diz que desta semana não passa.

Cotado a ministro da Educação, o educador Aristides Cimadon vem a Brasília para reunião com Bolsonaro, nesta segunda. O nome dele foi indicado por parlamentares de Santa Catarina. Cimadon tem 70 anos, é reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, tem graduação em Filosofia e Pedagogia, pela Universidade de Passo Fundo e bacharelado em Direito pela instituição onde hoje é reitor. Em 2017, ele abriu as portas da Universidade para sediar palestras do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente.

Segundo a plataforma de currículo Lattes, o reitor atualizou seus dados pela última vez na quinta-feira (2), antes de seu nome passar a ser divulgado pela imprensa como cotado para o MEC.  

É descrito por apoiadores como alguém conciliador, de "fala mansa" e que "não vai trazer problemas para Bolsonaro". Um conterrâneo dele defendeu que será difícil encontrar uma "falta grave" no histórico de Aristides.

Outro nome que cresceu na bolsa de apostas é o da secretária nacional de Educação Básica, Ilona Becskeházy. Ela já conversou pessoalmente com Bolsonaro há três semanas, antes da escolha de Carlos Alberto Decotelli para o MEC.

O nome dela passou a ser apontado como favorito para o ministério, até mesmo por deputados federais bolsonaristas, que apoiavam a indicação de Sérgio Sant'ana, assessor especial do órgão, para o comando da pasta.  

Doutora em política educacional pela USP, Ilona assumiu a secretaria no MEC em abril. Ela é uma das autoras do currículo de Língua Portuguesa em Sobral (CE), uma das referências na educação pública brasileira.  

Em um dos cenários construídos por apoiadores do Planalto, Ilona seria ministra e Santanna, secretário executivo da pasta.

Feder

O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, se manifestou neste domingo (5), de acordo com ele, "diante de muitas informações falsas divulgadas ao meu respeito". 

Feder rebateu pontos do dossiê produzido contra ele por integrantes da chamada ala ideológica do governo e que CNN divulgou em primeira mão. Ele reafirmou sua formação, experiência, negou relação com partidos, ONGs e o tema ideologia de gênero.

"Tenho convicção de que a minha missão de vida é ajudar na educação do nosso país, sinto-me feliz fazendo esse trabalho e podendo devolver ao Brasil um pouco das bênçãos que recebi na vida", disse.

06 de JUL de 2020 às 09:28:13
Fonte: CNN BRASIL