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Mercadorias falsificadas e sem nota fiscal são vendidas dentro da Assembleia Legislativa

Feiras da Assembleia acontecem no início de cada mês. Associação dos servidores disse que ação é direcionada a funcionários da Casa em dificuldade financeira

Produtos falsificados e sem nota fiscal são comercializados livremente dentro da Assembleia Legislativa do Ceará. A situação está à vista de quem visita o prédio. Nos corredores, diversos servidores da Casa montaram suas bancas, e se transformaram em comerciantes, em pleno horário de funcionamento do Poder Legislativo. A poucos passos da feira, no mesmo prédio, os deputados realizam sessão plenária normalmente. Procurada por meio da assessoria de imprensa, a Presidência informou que não sabia do caso.

Uma das bancas vende roupas masculinas, com as inscrições Tommy Hilfiger, Calvin Klein, Hollister e Empório Armani, por exemplo. Uma camisa básica custa R$ 35 e uma do tipo polo custa R$ 50 – independentemente da “grife”. A vendedora confirma a suspeita: “São réplicas das originais, de alta qualidade”, diz ela ao repórter doTribuna do Ceará, que visitou a feira da Assembleia nesta terça-feira (02), sem se identificar. A reportagem constatou que as peças são vendidas sem emissão de nota fiscal.

Uma vendedora de produtos artesanais disse que só emite nota quando vende no atacado, fora da feirinha. “Aqui na Assembleia não tem nota, não. Nota mesmo é só para vendas grandes”, relatou. Segundo a Assembleia, os servidores deveriam comercializar somente produtos artesanais, feitos por eles. Esse seria o acordo entre a Casa e a Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa do Ceará (Assalce). Mas o que se constata é a oferta de produtos nada artesanais, como perfumes de marcas famosas – aparentemente originais – e bolsas femininas, que chegam a custar R$ 180.

A venda de produtos falsificados e sem nota fiscal acontece dentro do órgão cujo papel é elaborar leis e fiscalizar o Estado. O deputado responsável pelo ato que autorizou a realização da feira é o primeiro-secretário da Mesa Diretora, Sérgio Aguiar (Pros). O gabinete do deputado informou que ele tambémnão sabia da comercialização dos produtos falsificados e sem nota. Segundo a assessoria de imprensa, Sérgio Aguiar já ordenou à Assalce que discipline a realização da feira.

05 de SET de 2014 às 09:03:19
Fonte: TRIBUNA DO CEARÁ
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Produtos falsificados e sem nota fiscal são comercializados livremente dentro da Assembleia Legislativa do Ceará. A situação está à vista de quem visita o prédio. Nos corredores, diversos servidores da Casa montaram suas bancas, e se transformaram em comerciantes, em pleno horário de funcionamento do Poder Legislativo. A poucos passos da feira, no mesmo prédio, os deputados realizam sessão plenária normalmente. Procurada por meio da assessoria de imprensa, a Presidência informou que não sabia do caso.

Uma das bancas vende roupas masculinas, com as inscrições Tommy Hilfiger, Calvin Klein, Hollister e Empório Armani, por exemplo. Uma camisa básica custa R$ 35 e uma do tipo polo custa R$ 50 – independentemente da “grife”. A vendedora confirma a suspeita: “São réplicas das originais, de alta qualidade”, diz ela ao repórter doTribuna do Ceará, que visitou a feira da Assembleia nesta terça-feira (02), sem se identificar. A reportagem constatou que as peças são vendidas sem emissão de nota fiscal.

Uma vendedora de produtos artesanais disse que só emite nota quando vende no atacado, fora da feirinha. “Aqui na Assembleia não tem nota, não. Nota mesmo é só para vendas grandes”, relatou. Segundo a Assembleia, os servidores deveriam comercializar somente produtos artesanais, feitos por eles. Esse seria o acordo entre a Casa e a Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa do Ceará (Assalce). Mas o que se constata é a oferta de produtos nada artesanais, como perfumes de marcas famosas – aparentemente originais – e bolsas femininas, que chegam a custar R$ 180.

A venda de produtos falsificados e sem nota fiscal acontece dentro do órgão cujo papel é elaborar leis e fiscalizar o Estado. O deputado responsável pelo ato que autorizou a realização da feira é o primeiro-secretário da Mesa Diretora, Sérgio Aguiar (Pros). O gabinete do deputado informou que ele tambémnão sabia da comercialização dos produtos falsificados e sem nota. Segundo a assessoria de imprensa, Sérgio Aguiar já ordenou à Assalce que discipline a realização da feira.

05 de SET de 2014 às 09:03:19
Fonte: TRIBUNA DO CEARÁ